terça-feira, 20 de março de 2012

Quaresma, o epitáfio!


Grandes mudanças trazem a quaresma e dão ênfase , mais uma vez, neste sentimento é pensar-se via transformação é reencontrar a renovação! A paz, a transformação física, o amor, a tolerância, a paciência, a convergência, a família, a renovação migrando e reencontrando paz...! “Sentir das dores do Espírito Santo”.
Em poucas palavras a Espiritualidade é o DNA de Deus! É o gene de Deus! O ato de crê é o ato de da fé, em é fruto, não da religião.
Não é ausência da religião, como rito ou como símbolo celebrativo, mas é o animus, a vida e a força religião.
A Espiritualidade que pensamos no âmago do ser, nem sua interioridade, mas ela aconteceu nos gestos e atitudes.
Por menor da espiritualidade, gestos e atitudes - distinguir uma religião da outra.
O Apóstolo Paulo afirma que a lei do Espírito é VIDA (Rm 8,2) e ela impulsiona para a paz (rm 8,6) o que vou do Espírito vem do alto e conduz tudo para cima, por isso aquele que é espiritual constrói, sua felicidade na justiça e na paz com o próximo e com Deus (Jo 3,30-32) É quem encontra o Pai, também encontra o seu irmão, pois encontra o caminho do amor e pratica os seus mandamentos (1Jo 2,5)
A espiritualidade é o DNA de Deus em cada criatura. A espiritualidade é o que nos caracteriza como filhos de Deus, para além das religiões. A todo aquele que crê nele, deu-lhes o poder de se tornar filhos de Deus (Jo 1,12).
Estão, somo filhos de Deus pelo nascimento ou pelo reconhecimento das Verdades anunciadas por seu filho?
A espiritualidade é o gene de Deus presente em cada criatura, que tenha ou não uma religião.

O clímax da Espiritualidade

“Se alguém que vi atrás de mim e não odeia seu próprio pai e mãe, mulher, filhos, irmãos, irmãs e até a própria vida, não pode ser meu discípulo, quem não carrega a própria cruz  e não caminha depois de mim, não pode ser meu discípulo (HC 14 26-27)
A espiritualidade permite uma visão das coisas mais aberta e mais ampla do que a Religião.
A espiritualidade é a força do amor, e quem ama está livre para fazer o quiser, pois, sempre fora o bem. Quem ama, não trai não explora, não engana e não suborna.
Qual era a importância dos ritos para ele?
Se o cerimonial fosse expressamente imprescindível não teria Jesus criado um manual litúrgico um ritual celebrativo e uma descrição precisa dos aparatos e instrumentos necessários para validar os rituais, tais, quais ou a semelhança dos encontrados na tradição Judaica de seu tempo (Ex 12:25-30, Lv 21-27)?
Mas, no entanto, Jesus não abriu mão da pratica da justiça (Mts, 20) da solidariedade libertadora (Mc 10.45) da Busca do que se perdeu (HC 15) e da partilha, radical como expressão da comunhão e da fraternidade  (Jo 6,5-15, 15,15) Ironizou o comportamento do sacerdote e do levita os quais cheios de zelo litúrgico e religioso se tornam incapazes do socorro e da compaixão enquanto um samantário que pouco entende de liturgia e cerimoniais por capaz de prestar ajuda a um homem assaltado e ferido (Fc 10, 29,37)
Jesus compreende que o ser humano não necessita tanto da religião, mas da ESPIRITUALIDADE. Jesus não se apega ao que encontra, mas olhando para um horizonte mais distante e integrador, quebra estruturas conservadoras e geradores de exclusões e diferenças. A questão fundamental do ser humano não é compreender sua religião, mas a sua espiritualidade. Esta caracteriza a intimidade do homem com Deus e lhe permite encontrar um caminho diferente com seu semelhante e sem toda natureza. (Definição de Religião)
Nenhuma religião é verdadeira sem uma verdade sem uma verdadeira espiritualidade. A espiritualidade está no santuário do ser, mesmo sem uma formula explicita de Religião.

Religião ou espiritualidade

Uma religião sem a razão é capenga, uma ciência sem a fé é morta, A. Einstein Religião bem do verbo Latin de religare cria vínculos. Esses laços assumem um caráter sagrado que se distingue do profano quer no conteúdo, quer na forma, por estar relacionado com a divindade. Pressupõe uma compreensão de ato de culto a alguma divindade, ligação entre duas partes ou conexão entre imanência e transcendência.
O fundamento da religião está no ritual no cerimonial e no visível. O ato externo pode ser um memorial, uma recordação de um fato no passado, a fim de que algo importante não caia no esquecimento com o é a ordem que Moisés transmite ao povo, na celebração da páscoa dos pães agimos (ex 13,9) no novo Testamento Jesus pede que a Eucaristia seja celebrada segundo seus eu ensinamentos como uma atualização do pacto, como sempre é perene Nova aliança (Hc 22:14-20)
E no campo semântico da religião que se faz imperativo olhar o Evangelho de Jesus Cristo A pratica religiosa de Jesus não composta RITUAIS. O Gesto que idêntica Jesus é a partilha do pão (HC 22, 19, 24, 30) que simboliza  a partilha da vida. A preocupação concreta de Jesus pela vida era prioritária e antecedia qualquer aspecto litúrgico ou religioso. Sua freqüência à sinagoga (Igreja dos Judeus) são porcas e modestas. No entanto em todo quando religioso, a tradição evangélica nos conserva um único ensinamento, a oração do Pai Nosso (Mt 6,9- 15) Por que, Jesus não criou um manual Religioso?