Falecida em 09/01/2010 e cremada no dia 10/01/2010,
em Florianópolis / SC.
Maria Lúcia,
Você foi, sempre, a guerreira de nossa família. Revolucionou o nosso micro-mundo!
O meu coração está de luto! Jesus veio a este mundo para transformar as lágrimas em pedras preciosas, a compreensão de que a vida é eterna e você como estrela, foi, sem nos avisar, para onde, e, nós todos vão, para juntos de Deus! "Todos nós! Porque, ressuscitaremos, mas, nem todos serão transformados".
Esta é a nossa fé cristã. "Tornou-se um anjo, como o médico São Lucas". É agora um mensageiro de Deus! Está a serviço de Deus! Por isso está jovem, bonita e sem emoções, no seu melhor lugar, ao lado de Deus!
Nós estamos emocionados, passando por uma transformação profunda, imensa, intensa e inexorável - sem alternativa - sem a sua presença, mas, com a fé, crença, amor, tolerância e desprendimento, mostra que como anjo, o exemplo vale mais do que palavras - e você dá esse testemunho, na esperança que o amor é mais importante ensinado por Cristo. O Evangelho mostra esse amor "...eu vim para servir e não ser servido."
Há 44 anos, quando nós casamos, você como anjo veio trazer a felicidade incondicional, para todos, mas, agora retorna a Deus..., e, nós, com esse testemunho, modelamos o exemplo que busca essa transformação cristã.
Os nossos filhos são os filhos que tem a nossa cara, com a graça de Deus! Somos responsáveis Eu, você e Deus! Mas, Deus escolheu você, para essa tarefa exemplar, com amor, por isso, você conseguiu, realizar essa transformação. Viver a sua Páscoa!
Nós jamais nos esqueceremos de você, até que os neurônios permitam, com dor e amor.
Como sempre, a sua família PULLIG que também é uma família guerreira, cristã, religiosa, fiel, séria, traz na minha vida o meu momento de transformação - a melhor família que eu amo, a família que me adotou e me ama.
Vai em Paz e o Senhor a acompanhe.
A lágrima cai no meu coração e com ela a certeza de que viemos a este mundo para fazer todos felizes, vivendo em Alegria.
As famílias Pullig e Lopes da Rosa, que acolheram a todos indistintamente são pessoas abençoadas, acima dos limites.
Até breve, porque, conforme Jesus ensinou: a vida é eterna e Santo Agostinho, poeticamente, ensina "que a morte não existe".
Obrigado
Álvaro e as Famílias Pullig Lopes da Rosa
Parábola Partida e chegada, homenagem post-mortem à Edson Rodrigues de Souza em 20/04/2011 apresentando por Siane de Souza
Ao observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar a dentro, impelido pela brisa matenal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara.
O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar a zul e nos parece cada vez menor. Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco, na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se escontram. Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: “já se foi”. Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes de levar ao ponto de destino as cargas recebidas. O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver. Mas ele continua o mesmo. E talves, no exato instante em que alguém diz: “já se foi”, haverá outras vozes, mais além, a afirmar: “lá vem o veleiro”. Assim é a morte. Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invísivel dizemos : “já se foi”. Terá sumido ? Evaporado ? Não, certamente Apenas o perdemos de vista. O ser que amamos continua o mesmo, suas conquistas persistem dentro do mistério divino. Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necessita. E é assim que, no mesmo instante em que dizemos ; “já se foi” , no além, outro alguém dirá consigo as aquisições feitas durante a vida
Na vida, cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se de q ue julgar desnecessário. A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas. Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada. Assim, um dia, todos nós partimos como seres imortais que somos todos nós ao encontro daquele que nos criou.
O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar a zul e nos parece cada vez menor. Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco, na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se escontram. Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: “já se foi”. Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes de levar ao ponto de destino as cargas recebidas. O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver. Mas ele continua o mesmo. E talves, no exato instante em que alguém diz: “já se foi”, haverá outras vozes, mais além, a afirmar: “lá vem o veleiro”. Assim é a morte. Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invísivel dizemos : “já se foi”. Terá sumido ? Evaporado ? Não, certamente Apenas o perdemos de vista. O ser que amamos continua o mesmo, suas conquistas persistem dentro do mistério divino. Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necessita. E é assim que, no mesmo instante em que dizemos ; “já se foi” , no além, outro alguém dirá consigo as aquisições feitas durante a vida
Na vida, cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se de q ue julgar desnecessário. A vida é feita de partidas e chegadas. De idas e vindas. Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada. Assim, um dia, todos nós partimos como seres imortais que somos todos nós ao encontro daquele que nos criou.