quarta-feira, 10 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Sob o limite da Ilusão
De ilusão
também se vive, todavia, com mais desilusão vivem muitos. Aliás, a ILUSÃO tem
sido a base “concreta” em que se apoia muita gente preparada e despreparada,
nesta maratona política, particularmente em Cabo Frio.
Enquanto não
se desiludem, fazem da ILUSÃO uma cartola de mágico donde tiram teorias das
mais convincentes, inéditas e impossíveis. Podemos dizer, inclusive, que fazem
da ILUSÃO de CONDIMENTOS para temperarem as suas “mensagens ideológicas” para
não dizermos mensagens interesseiras.
Depois que a
desilusão chega para a maioria, como é tradicional, como “um carro de lixo”
recolhendo os inimigos, os ofendidos, os feridos, as discórdias e sobretudo os
arrepios, as teorias, até então eficazes, retornam aos velhos provérbios populares
que dizem: “na política tudo pode acontecer” e “a política não tem mesmo
lógica”.
Espetacular,
entretanto, inclusive digna de observação e deleite, é a INOBSERVÂNCIA do
limite entre a ilusão e a desilusão!
Evidentemente,
que estamos registrando uma IMAGEM do comportamento politico da maioria dos
candidatos dos dois partidos que na verdade são seis “sublegendas partidárias”
distintas, por mais paradoxal que seja, salve-se quem puder.
Vendo e
ouvindo a todos eles, sentimo-nos arrebatados ao passado “pousando numa feira
livre de BAGDÁ”, onde cada um “vende” caro as ideias dignas de paródias dos
filmes de “Mil e uma noites”.
“Burgueses”
protestando contra o custo de vida contrastando com os assalariados que
“justificam” o complexo comportamento da economia mundial. Aqui contraste
significa absurdo.
Antigamente,
esses contrastes eram camuflados pela linguagem polida e bem cuidada, embora
existissem, hoje, esses contrastes despidos das boas maneiras e de linguagem
cuidada, são virulentos e provocam vários males sociais e sobretudo aceleram a
chegada da desilusão.
Como
eleitor, vendo essa coreografia caleidoscópica e confusa, onde o comportamento
dos políticos dementem, instantaneamente, as suas mensagens, SENTIMOS que a
maioria, e sempre perdedora, está sob o limite entre a ILUSÃO e a DESILUSÃO.
Fonte : Jornal Completo
Fonte : Jornal Completo
Bispo Dom Alvaro – Igreja
Brasileira
VELHOS RUMOS
“Não precisamos de uma contra-revolução, mas do
contrário de uma revolução.” Joseph de
Maistre
QUEM VOLTA não erra caminho
apesar da força da evolução envolver tudo e a todos aprimorando e sofisticando
tudo e a todos numa visão global, nem tudo e nem a todos a força dessa
imprevisível evolução envolveu, realmente. Numa visão parcial vemos que a
política, externamente, aparenta que sofreu uma evolução acompanhando os demais
segmentos da vida enquanto que, internamente dentro da sua dinâmica de
interação social não sofreu nenhuma evolução pois o conservacionismo de
posições e colocações têm estado num privativismo que não resiste a uma análise
séria.
CONSERVACIONISMO político é a
ação recíproca interna grupal que mantém as posições e as colocações políticas
com a mesma fachada. Isto significa que o crescimento político desejado é o
projetado nos velhos esquemas, que não altera o ordenamento em que se encontram
as pessoas envolvidas.
O CRESCIMENTO político
projetado é um crescimento viciado e faccioso “premiando” apenas aqueles que
conservam os “status quo” recíproco. Tal como uma “micro comunidade” um
protegendo o interesse do outro, os políticos conservacionistas criam o
“circuito fechado” não permitem o surgimento de ideias com a intenção de submetê-las.
NA MAIORIA DAS VEZES conseguem
manter com nova linguagem, essa submissão. Todavia, quando não conseguem todo o
esquema, passam a considera-las inimigas do “processo político”, pois serão
nocivas aos objetivos dos “velhos rumos”.
ELOGIO PRA LÁ, elogio pra cá.
Rasga seda pra lá, rasga seda pra cá e o obsoleto e ultrapassado método de
aliciamento vai castrando as lideranças que surgem. Presas fáceis, dessa
submissão, são os políticos que participam dos “velhos rumos” como inocentes
úteis. Mumificando-se!
ASSIM COMO A DROGA, não pensar,
cria a dependência psicológica e orgânica nesse “habitat”, os políticos
conservacionistas são dependentes psíquica e organicamente do processo de
crescimento dirigido pelos “velhos rumos”, noutros termos, são submissos ao
“coronelismo residual” e ainda nocivo.
O CRESCIMENTO HUMANAMENTE
SOCIAL é aquele desenvolvimento apoiado nas mutações, nas renovações, se
considerarmos o processo político como uma corrida de revezamento em que cada
político como um atleta carrega o bastão, princípios e ideais democráticos até
a marca delimitada pelo momento político e o entrega aos novos atletas para
continuarem a corrida.
“O
estado está obrigado a proporcionar trabalho ao cidadão capaz, e ajuda e
protege aos anciãos e incapacitados. Não se pode obter tais resultados a não
ser por um Poder Democrático.” Louis Blanc
Depois
de ter elucubrado “pra lá e pra cá” nessa esfera ilógica... “que apresenta o
velho... como inédito...”, conhece o Nosso Senhor JESUS CRISTO!!! É migrar numa
boa!
Uma Palavra Cristã
Meu leitor e
amigo, que a PAZ de CRISTO esteja conosco todas as vezes que pretendem com
estas e outras palavras tomarmos a nossa devida responsabilidade no
desenvolvimento espiritual de cristãos, no mundo moderno, permitindo de um modo
ÉTICO, SADIO e HONESTO o culto das devoções existentes no mundo cristão e sem
que descambe a moral e a sinceridade para o indiferentismo e o endeusamento
prejudicial.
No campo do culto das devoções, as mesmas não estão bem situadas e entendidas, pela maneira incompreensível para nós ensinadas. Existem tão poucos devotos com um conhecimento apurado do verdadeiro modo de entendê-lo, na intercessão daquele que superou as suas dificuldades, ou estimulou as outras, pois poucos sabem eliminar o endeusamento que a devoção (simpatia cristã) absoluta e exclusiva traz à alma cristã, porque o endeusamento tira o sentido cristão da devoção, a vida de cristocêntrico na Igreja é descentralizada, fragmentada.
No campo do culto das devoções, as mesmas não estão bem situadas e entendidas, pela maneira incompreensível para nós ensinadas. Existem tão poucos devotos com um conhecimento apurado do verdadeiro modo de entendê-lo, na intercessão daquele que superou as suas dificuldades, ou estimulou as outras, pois poucos sabem eliminar o endeusamento que a devoção (simpatia cristã) absoluta e exclusiva traz à alma cristã, porque o endeusamento tira o sentido cristão da devoção, a vida de cristocêntrico na Igreja é descentralizada, fragmentada.
A maioria dos cristãos são e estão solidários nas devoções aos
santos, apesar dos pesares, porque alcançaram e sempre alcançarão as graças de
Deus por intermédio dos exercícios espirituais e humildes. Estes cristãos são
dignos de elogio, pois enaltecem estes gestos humildes (quando não estão além
do centro que é CRISTO). Hoje, como sempre, no mundo, um fator prepondera, no
seio da humanidade, esse fator é o exemplo. E um provérbio oriental confirma
quando ensina que: “...Um exemplo vale mais do que mil palavras...”, e o culto
(devoção) aos santos “aqueles que superaram as suas dificuldades, ou
estimularam a outrem” (cristãos exemplares)
enquadra-se a este fator e não podemos negar mesmo que a nossa intenção, seja
de darmos um outro sentido ao que de mal está acontecendo. Na vida, gravamos em
nosso ser, como é natural, os nomes e exemplos dos grandes homens, verdadeiros
homens, verdadeiros homens-exemplo, que são admirados e seguidos por um sem
número de adeptos (seguidores) e divulgadores. Na vida da igreja, também,
encontramos os exemplos (santos) que merecem ser seguidos e divulgados, pois
sua vida, seu amor às causas de CRISTO, só enobrecem mais a cristandade e o seu
“modus vivendi”, estimula aos seus devotos a segui-los e estes ao segui-lo
alcançarão os bens e as delícias da santidade. Não podemos tirar isto do povo
cristão porque não alcançaremos e mesmo não acredito que os esqueçam. Muitos
fiéis, das várias religiões, perguntam-nos se acreditomos em “santos”. Por
formação e convicção diga-lhes que não. E podem estar certos de que é não
mesmo, todavia do modo desordenado e sem objetivo que fazem na devoção como
fruto desordenado, também da má orientação. ACREDITO, tenho a minha devoção
dentro dos ensinamentos que expus. Com esta minha resposta muitos chegam a
dizer que a Igreja Católica Apostólica Brasileira pretende arrebanhar todos os
cristãos. A Igreja Católica Apostólica brasileira não pretende arrebanhar todos
os cristãos para a sua agremiação, ao contrário, reconhecemos e proclamamos a
necessidade íntima que cada alma sente de exercer algum culto religioso externo,
ela ensina que as formas rituais e as
cerimônias são absolutamente indiferentes perante Deus. CONTINUE, pois cada um,
na sua Igreja. A única condição indispensável, a única necessidade é a
CARIDADE. Aos pés de Jesus, como Maria Madalena, poderão ficar todos os
cristãos e há um lugar para todos, e não é necessário que estejam se esmurrando
ou se xingando, pela presunção de estar EXCLUSIVAMENTE na verdade e todos os
outros andam errados.
Lembre-se:
“...O Homem de juízo converte a desgraça em ventura, e o tolo muda a fortuna em
miséria...”
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