“Não precisamos de uma contra-revolução, mas do
contrário de uma revolução.” Joseph de
Maistre
QUEM VOLTA não erra caminho
apesar da força da evolução envolver tudo e a todos aprimorando e sofisticando
tudo e a todos numa visão global, nem tudo e nem a todos a força dessa
imprevisível evolução envolveu, realmente. Numa visão parcial vemos que a
política, externamente, aparenta que sofreu uma evolução acompanhando os demais
segmentos da vida enquanto que, internamente dentro da sua dinâmica de
interação social não sofreu nenhuma evolução pois o conservacionismo de
posições e colocações têm estado num privativismo que não resiste a uma análise
séria.
CONSERVACIONISMO político é a
ação recíproca interna grupal que mantém as posições e as colocações políticas
com a mesma fachada. Isto significa que o crescimento político desejado é o
projetado nos velhos esquemas, que não altera o ordenamento em que se encontram
as pessoas envolvidas.
O CRESCIMENTO político
projetado é um crescimento viciado e faccioso “premiando” apenas aqueles que
conservam os “status quo” recíproco. Tal como uma “micro comunidade” um
protegendo o interesse do outro, os políticos conservacionistas criam o
“circuito fechado” não permitem o surgimento de ideias com a intenção de submetê-las.
NA MAIORIA DAS VEZES conseguem
manter com nova linguagem, essa submissão. Todavia, quando não conseguem todo o
esquema, passam a considera-las inimigas do “processo político”, pois serão
nocivas aos objetivos dos “velhos rumos”.
ELOGIO PRA LÁ, elogio pra cá.
Rasga seda pra lá, rasga seda pra cá e o obsoleto e ultrapassado método de
aliciamento vai castrando as lideranças que surgem. Presas fáceis, dessa
submissão, são os políticos que participam dos “velhos rumos” como inocentes
úteis. Mumificando-se!
ASSIM COMO A DROGA, não pensar,
cria a dependência psicológica e orgânica nesse “habitat”, os políticos
conservacionistas são dependentes psíquica e organicamente do processo de
crescimento dirigido pelos “velhos rumos”, noutros termos, são submissos ao
“coronelismo residual” e ainda nocivo.
O CRESCIMENTO HUMANAMENTE
SOCIAL é aquele desenvolvimento apoiado nas mutações, nas renovações, se
considerarmos o processo político como uma corrida de revezamento em que cada
político como um atleta carrega o bastão, princípios e ideais democráticos até
a marca delimitada pelo momento político e o entrega aos novos atletas para
continuarem a corrida.
“O
estado está obrigado a proporcionar trabalho ao cidadão capaz, e ajuda e
protege aos anciãos e incapacitados. Não se pode obter tais resultados a não
ser por um Poder Democrático.” Louis Blanc
Depois
de ter elucubrado “pra lá e pra cá” nessa esfera ilógica... “que apresenta o
velho... como inédito...”, conhece o Nosso Senhor JESUS CRISTO!!! É migrar numa
boa!
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