quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

HOMENAGEM MARIA LÚCIA - SAUDADES ETERNAS


Falecida em 09/01/2010 e cremada no dia 10/01/2010,

em Florianópolis / SC.

     Maria Lúcia,

     Você foi, sempre, a guerreira de nossa família. Revolucionou o nosso micro-mundo!
     O meu coração está de luto! Jesus veio a este mundo para transformar as lágrimas em pedras preciosas, a compreensão de que a vida é eterna e você como estrela, foi, sem nos avisar, para onde, e, nós todos vão, para juntos de Deus! "Todos nós! Porque, ressuscitaremos, mas, nem todos serão transformados".
     Esta é a nossa fé cristã. "Tornou-se um anjo, como o médico São Lucas". É agora um mensageiro de Deus! Está a serviço de Deus! Por isso está jovem, bonita e sem emoções, no seu melhor lugar, ao lado de Deus!
     Nós estamos emocionados, passando por uma transformação profunda, imensa, intensa e inexorável - sem alternativa - sem a sua presença, mas, com a fé, crença, amor, tolerância e desprendimento, mostra que como anjo, o exemplo vale mais do que palavras - e você dá esse testemunho, na esperança que o amor é mais importante ensinado por Cristo. O Evangelho mostra esse amor "...eu vim para servir e não ser servido."
     Há 44 anos, quando nós casamos, você como anjo veio trazer a felicidade incondicional, para todos, mas, agora retorna a Deus..., e, nós, com esse testemunho, modelamos o exemplo que busca essa transformação cristã.
     Os nossos filhos são os filhos que tem a nossa cara, com a graça de Deus! Somos responsáveis Eu, você e Deus! Mas, Deus escolheu você, para essa tarefa exemplar, com amor, por isso, você conseguiu, realizar essa transformação. Viver a sua Páscoa!
     Nós jamais nos esqueceremos de você, até que os neurônios permitam, com dor e amor.
     Como sempre, a sua família PULLIG que também é uma família guerreira, cristã, religiosa, fiel, séria, traz na minha vida o meu momento de transformação - a melhor família que eu amo, a família que me adotou e me ama.
     Vai em Paz e o Senhor a acompanhe.
     A lágrima cai no meu coração e com ela a certeza de que viemos a este mundo para fazer todos felizes, vivendo em Alegria.
     As famílias Pullig e Lopes da Rosa, que acolheram a todos indistintamente são pessoas abençoadas, acima dos limites.
    Até breve, porque, conforme Jesus ensinou: a vida é eterna e Santo Agostinho, poeticamente, ensina "que a morte não existe".

Obrigado
Álvaro e as Famílias Pullig Lopes da Rosa




Parábola Partida e chegada, homenagem post-mortem à Edson Rodrigues de Souza em 20/04/2011 apresentando por Siane de Souza
     Ao  observamos,  da  praia,  um  veleiro  a  afastar-se  da  costa,  navegando  mar  a dentro, impelido pela brisa matenal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara.
     O  barco,  impulsionado  pela  força  dos  ventos,  vai ganhando  o  mar a zul  e  nos parece  cada  vez  menor.  Não  demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto  branco,  na  linha  remota  e indecisa, onde o mar e o céu se escontram. Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: “já se foi”. Terá sumido?    Evaporado?   Não,   certamente.  Apenas  o  perdemos  de  vista.   O   barco continua  do  mesmo  tamanho  e  com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo  de  nós.  Continua  tão capaz  quanto  antes  de levar ao ponto de destino as cargas  recebidas.  O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver.  Mas  ele continua  o mesmo. E talves, no exato instante em que alguém diz: “já se foi”,  haverá outras vozes, mais além, a afirmar: “lá vem o  veleiro”.  Assim  é  a  morte.  Quando  o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha   que   separa  o  visível   do  invísivel   dizemos :  “já  se  foi”.   Terá   sumido ? Evaporado  ?  Não, certamente   Apenas  o  perdemos  de  vista.  O  ser  que  amamos continua  o  mesmo,  suas  conquistas  persistem  dentro  do  mistério divino. Nada se perde,  a  não  ser  o corpo físico de que não mais necessita. E é assim que, no mesmo instante   em   que   dizemos ;  “já se foi” ,  no   além,  outro  alguém  dirá   consigo   as aquisições feitas durante a vida
     Na vida, cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se  resolva  por  desfazer-se  de q ue julgar  desnecessário.  A vida é feita de partidas e chegadas.  De idas e vindas. Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros  é a  chegada. Assim,  um  dia, todos nós partimos como seres imortais que somos todos nós ao encontro daquele que nos criou.

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