quarta-feira, 27 de julho de 2011

Uma Nova Páscoa


Outra vez os coelhos; outra vez os chocolates; outra vez os cumprimentos e os feriados da Semana Santa. Em todos os lugares as pessoas trocam abraços de Feliz Páscoa e o calendário da fé continua a anunciar que o Filho do Homem ressurgiu dos mortos e venceu a morte pela vida.

Nenhum mistério é mais intrigante do que o da Encarnação do Verbo, com seus desdobramentos: um Deus feito gente, uma visita a Seu povo, uma condenação, um holocausto – e, por fim, a vitória da Ressurreição.

Somente o Cristianismo contabiliza esse triunfo, contraditoriamente assentado no maior de todos os pecados, que é o da rejeição, pelos homens, do Verbo de Deus, tudo resultando na maior das virtudes, que é a do Amor, aqui chamado de Perdão.

Envolvidos pelos apelos da mídia, mal percebemos o que está sendo celebrado em nossa volta; mal nos damos conta de que foi restabelecida a grande Aliança entre a Criatura e Seu Criador, agora transformada num só mandamento, numa só verdade, numa só intenção, qual seja, a de que todos nos amemos reciprocamente e entendamos que a dor se faz Amor.

A Igreja cumpre seu papel bimilenar de nos relembrar esse mistério, conclamando-nos à sua aplicação em nossa vida, caminho único que nos levará ao Reino; que nos conduzirá à verdadeira Paz.

É isso que significa a expressão Feliz Páscoa: vivamos a fé, vivamos a vitória, vivamos o Amor. Esses são os votos da nossa ICAB, a Igreja que ama você.

O CASAMENTO

Em uma palestra feita para mulheres de mais de 80 anos, uma das participantes declarou estar casada há 60 anos e ser muito feliz. Outras, na maioria viúva, avaliaram da mesma forma positiva o casamento que tiveram durante longo período. Por que então hoje tantas pessoas se frustram na vida a dois a ponto de as separações serem casa vez mais freqüentes?
A idéia de felicidade conjugal depende da expectativa que se tem do casamento. Na primeira metade do século 20, não havia muitos casamentos por amor. As famílias escolhiam os conjugues dos filhos. De maneira geral, uma mulher se considerava feliz no casamento se seu marido fosse bom chefe de família, não deixasse falta nada em casa e fizesse todos se sentirem protegidos.  Para o homem, a boa esposa seria aquela que cuidasse bem da casa e dos filhos, não deixasse falta a camisa bem lavada e passada e, mais que tudo, mantivesse sua sexualidade contida. Um casal perfeito: o homem provedor e a mulher respeitável. As opções de atividades fora do convívio familiar eram bastante limitadas, não só para as mulheres como para os  homens que do trabalham iam direto para o aconchego do lar. Desconhecendo outras possibilidades de vida, não almejavam nada diferente e o grau de insatisfação era muito menor. Havia um conformismo generalizado.
Quando o amor entrou no casamento, a partir de 1940, as expectativas mudaram. Homens e mulheres passavam a buscar realização afetiva e prazer sexual. A disposição para sacrifícios diminuiu muito: hoje, a maioria se dispõe a desenvolver ao máximo suas possibilidades e sua individualidade, evitando manter elações vacilantes. Há muito a ser vivido. Embora p grande conflito ainda se situe entre o desejo de permanecer fechado numa relação e o desejo de liberdade.
O movimento de emancipação feminina e a liberação sexual dos anos 60/70 trouxeram mudanças profundas na expectativa de permanência de uma relação conjugal. Surgiram muitas opções de lazer, de desenvolver interesses vários, de conhecer outras pessoas e outros lugares sem falar numa maior permissibilidade social para novas experiências, nunca ousadas anteriormente. Ao contrario da época em que, excetuando os casos de intenso sofrimento, ninguém se separava hoje a duração dos casamentos é cada vez menor. O aprisionamento numa relação estática tornou-se preocupante. A sede de novas experiências, do desconhecido do novo, é maior do que nunca. Assim, unir dos exilados para formara uma família segura e autosuficiente deixou de ser satisfatório.


MATRIMÔNIO

É a união entre um homem e uma mulher cuja finalidade primordial é a procriação: “Crescei e multiplicai-vos” (Gen 1, 22). Foi Deus que estabeleceu esta lei, quando criou os nossos primeiros pais. É um sacramento diferente dos outros, porque, teologicamente, os noivos são MINISTROS, SUJEITOS, MATÉRIA E FORMA; o Sacerdote é apenas testemunha, invocando as bênçãos de Deus para aquela união que deverá ser por toda a vida. Mas, se Marido e Mulher romperem o vínculo matrimonial, por motivos de ordem superior: adultério, infidelidade, impotência, frigidez ou anamolias sexuais, o Casamento está praticamente dissolvido, motivo pelo qual a Igreja Católica Brasileira casa pessoas desquitadas ou divorciadas pelas razões mencionadas.
São Cirilo de Alexandria, Bispo e Doutor da Igreja, que presidiu ao Concílio de Éfeso, pondera que o adultério dissolve completamente o Matrimônio. São João Crisóstomo, também Bispo e Doutor da Igreja, tende para a mesma opinião.
Logo, uma vez dissolvido o Casamento pelos próprios ministros, estes poderão contrair novas núpcias na Igreja.
Para ser válido um Sacramento, é preciso que haja Ministro, Sujeito, Matéria e forma. A matéria é o elemento sensível, a coisa ou ação; a forma são as palavras proferidas. Na ICAB, os diáconos, padres e bispos poderão optar pela vida celibatária, contanto que assuma um sério compromisso de zelar pela boa reputação do seu nome, conseqüentemente o da Igreja.
Os mesmos poderão optar pela vida matrimonial contanto, também, que assumam a grande responsabilidade de ser chefe de família exemplar para a edificação dos fiéis e da Igreja. 
 O GLOBO


Glória entrou de maneira clássica, levada pelo braço de seu pai, Antônio Carlos, e a cerimônia foi oficiada segundos os ritos da Igreja Brasileira, Solteira, Glorinha bem poderia ter se casado na Igreja Catôlica e chegou a cogitar a Igreja da Glória, mas a assustou-se com a idéia do assédio popular atrair, Foi pensando no conforto dos convidados que decidiu se casar se casar num lugar privado. A Cúria, vocês sabem, não mais autoriza aos padres católicos que oficiem casamentos fora da Igreja. Dai que a opção foi a Igreja Brasileira.










PALAVRA DO PRESIDENTE

Estamos. Ja, mais de dois ano de nossa gestão a frente do Conse­lho Episcopal da nossa quenda ICAB. Nossa atividade tem sido intensa, sem dia nem hora pra começar ou termi­nar. Os irmãos que nos procuraram são testemunhas de nosso empenho em fa­zer o impossível para conseguir alcançar metas e vencer desafios.
O varejo de nossas atividades é mais complexo do que parece. De repente, num sábado à norte, por exemplo, tanto faz chegar a noticia de uma goteira que danificou livros e arquivos de uma paro­quia distante, quanto a noticia da morte de um irmão bispo. Nossos dias são de absoluta inquietude com relação às prio­ridades. Qual delas é a mais prioritária? Nosso Conselho não é tão presente como parece. O governo central da Igreja se vê. na maioria das vezes, impotente pra apontar soluções com a urgência que elas reclamam. A inadimplência, tanto da parte dos devedores internos quanto ex­ternos, nos tem inquietado. Há urgências e emergências, a desafiar nosso tempo e nossas possibilidades.
Um encontro como este nos torna unidos no trabalho de reconstrução de uma instituição criada pelo ideal de um santo bispo, que nos legou o exemplo da perseverança e do destemor. Nossos Estatutos estão aí, a desafiar seu cumpri­mento e a indicar os caminhos retos a seguir, na caminhada em direção da sal­vação dos homens, através de uma co­munidade eclesial.
O tempo nos instiga a uma caminha­da de unidade, mãos (juntas que deixarão à posteridade a noticia de nosso presen­te. Na verdade, nossa gestão não será julgada bofe. Esse julga­mento caberá aos póste­ros, que herdarão, daqui a cem, duzentos anos. nossa passagem pela Igre­ja que eles encontrarem. E essa projeção nos deixa, também, preocupados com a expansão, perpetuidade e crescimento da ICAB. ainda ausente de alguns Estados da Federação.
Como se vê. há muito a fazer. De viva voz passaremos aos irmãos o resultado de nosso esforço, desde a simples visita pastoral a uma paróquia longínqua, até á sagração de bispos no estrangeiro, com vistas ao ideal de propagação das Igrejas Nacionais, bandeira que a ICAB um dia ergueu para vencer.
Por isso tudo, precisamos do apoio de todos. Do apoio incondicional e pre­sente. Do apoio diuturno, direto, cons­tante e sério. Da unidade do colegiado. Da resposta ao nosso esforço e trabalho. Do amadurecimento de idéias e refor­mulação de ideais. Teremos novo jornal, novo site. imagens exteriores de nossa caminhada. Mas teremos, sobretudo, a felicidade de uma Igreja unida que cami­nha para a vitória e para a realização ple­na das suas finalidades.
Permitam os irmãos que nós, como presidente, lancemos uma fraterna bên­ção sobre todos, pedido a todos, igual­mente, que nos abençoem. E que Nossa Senhora Menina nos guarde, estendendo sobre nós. nossas dioceses e nosso tra­balho, seu manto protetor e materno.
São Paulo, abril de 2008.
+ Josivaldo. Bispo Presidente
+ Alvaro, Bispo de Cabo Frio

Vale a pena ver de novo esta página da vida Igreja Brasileira


Sic: J. Laranjeira
“A semana”,         Jornal, que tem como Redator-Chefe a Sr. J. Laranjeira, de MADALENA, no Estado do Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1948, publica o seguinte Editorial que, gratos reproduzimos:
À intolerância Religiosa devemos a instituição da Igreja Católica Apostólica Brasileira
Fundada para manter vivos os ensinamentos de Cristo, aquela cêdo desviou-se de sua finalidade, tornando-se instrumento derrotista. Combate intransigentemente toda evolução social, forma ao lado dos déspotas para, mais tarde, sempre oportunista, adotar princípios que combatera, procurando reivindicar para si o êxito do progresso que quis deter.
Mantém-se buscando apoio nos governos reacionários que, por sua vez, nela se apóiam. E aí temos de mãos dadas, a religião praticando a política, tal como, a compreendem os intolerantes de todos os tempo, e os políticos hipocritamente praticando a religião como arma contra as sacrificadas massas populares.
Quando o Brasil se preparava, contra a vontade perseverante do Famoso Condestável do Estado Novo para entrar na última guerra ao lado sim, luminar de intolerância, então Bispo de Maura, dirigiu ao ditador Getulio Vargas uma carta, solicitando, com abundante documentação, o afastamento de religiosos que as nações do sistema, D. Carlos Duarte Costa (esse, Tokio-Berlim) para cá nos mandavam, com o fim de exercerem espionagem, ao invés de apurar a denuncia o Sr, Getulio Vargas entendeu-se com as altas autoridades religiosas, desse então elemento resultou a prisão do virtuoso da Igreja e grande patriota.
Mais tarde vieram outras medidas contra Dom Carlos, culminando com uma suporta intolerância, para a qual alta competência aquele que e chamada Deus da cristandade.
O atual Bispo do Rio de Janeiro dedicara toda a sua vida sacerdotal à obra por ele ingenuamente julgava realizável, de reestruturar a Igreja, pelo menos dentro das fronteiras  do Brasil, na sua superior finalidade. Convencendo-se de que era utópica a generosa idéia de fazer voltar ao primitivo leito as águas do grande rio, que é o cristianismo, qual novo Moises Dom Carlos Duarte Costa fez surgir da rocha bruta um tênue fiozinho de água: a Igreja Católica Apostólica Brasileira. Esse humilde veio, desceu da rocha, puro e cristalino, para fertilizar terras, dantes estéreis, hoje é o rio que já têm caudais.
Cresceu a intolerância religiosa, fazendo crescer a igreja do Brasil. Ameaçado de morte por fanáticos, fustigados por forças ocultas.  
D. Antidio, bispo de Santa Catarina, como valoroso soldado da Fé, não se acovardou, e agora ninguém mais detém a marcha essencial da Igreja Brasileira nos próspero Estado Sulino.
 No Distrito Federal já funcionam numerosas capelas. Novos sacerdotes são ordenados e muitos outros sempre tangidos pela intolerância, para ingressarem na Igreja Brasileira. Em Cabo Frio, porque a intolerância dos recusou-se a ministrar a extrema-função a uma maçon, Sr. Farah Elias Farah promoveu a ida, alí, Igreja Brasileira e disso resultou como do município, na construção de um grande e lindo templo, prestes a ser festivamente inaugurado. Para o Norte, onde teve entusiástica recepção, que fará transformar em árvore frondosa a semente preciosa a ele em boa hora confiada.
A Igreja Católica Apostólica Brasileira não combate as religiões. O Cristo é uma só, e não é monopólio de ninguém. Espíritas, maçons, protestantes e, mesmo, católicos romanos, são todos irmãos. Não pressiona consciências, pratica de que resulta o governo anti-nacional que aí temos.
 Anti-nacional e anti-cristão. Políticos de todos os matizes têm igualmente abrigado um seu seio. Não tem preconceitos de raça ou de cor; não comete crime de expulsar de um colégio uma criança negra. Não adota a confissão auricular, porque não é instituição divina, não excomunga, porque a excomunhão é alma de ódio e Cristo nunca odiou. Não adota o celibato, por não ser instituído pelas escrituras sagradas, e por ser moral e contrario á natureza. Ama e protege. Perdoa e consola. Mostra o bom caminho como exemplo de seus cristãos, que o trilham também. Não carrega para o estrangeiro dinheiro arrancado do suor do povo. Não presta obediência a uma potencia Brasileira, mas respeita e cumpre as leis do país e aconselha os seus fieis a cumpri-las.
Quisera vê-la firmar nessa minha querida Madalena, onde fez falhar tanto tempo a assistência religiosa a que tem direito esse povo eminente cristão. Teríamos um divisor de águas: De um lado, a contrafação religiosa, a intolerância e o ódio, e de outro a verdadeira Religião, unindo pela força dinâmica do amor, aperfeiçoando as almas pelas prática da caridade e tornando os pobres mortais mais felizes, aprendendo a perdoar. Assim e a Religião de Cristo”.
Agradecendo S. Ex, Revma. o Sr. D. Carlos Duarte Costa, Bispo do Rio de Janeiro, escreveu ao Sr. Laranjeira a referida carta:
Rio de Janeiro, 21 de junho de 1948