segunda-feira, 8 de outubro de 2012

VELHOS RUMOS


“Não precisamos de uma contra-revolução, mas do contrário de uma revolução.”  Joseph de Maistre

QUEM VOLTA não erra caminho apesar da força da evolução envolver tudo e a todos aprimorando e sofisticando tudo e a todos numa visão global, nem tudo e nem a todos a força dessa imprevisível evolução envolveu, realmente. Numa visão parcial vemos que a política, externamente, aparenta que sofreu uma evolução acompanhando os demais segmentos da vida enquanto que, internamente dentro da sua dinâmica de interação social não sofreu nenhuma evolução pois o conservacionismo de posições e colocações têm estado num privativismo que não resiste a uma análise séria.
CONSERVACIONISMO político é a ação recíproca interna grupal que mantém as posições e as colocações políticas com a mesma fachada. Isto significa que o crescimento político desejado é o projetado nos velhos esquemas, que não altera o ordenamento em que se encontram as pessoas envolvidas.
O CRESCIMENTO político projetado é um crescimento viciado e faccioso “premiando” apenas aqueles que conservam os “status quo” recíproco. Tal como uma “micro comunidade” um protegendo o interesse do outro, os políticos conservacionistas criam o “circuito fechado” não permitem o surgimento de ideias com a intenção de submetê-las.
NA MAIORIA DAS VEZES conseguem manter com nova linguagem, essa submissão. Todavia, quando não conseguem todo o esquema, passam a considera-las inimigas do “processo político”, pois serão nocivas aos objetivos dos “velhos rumos”.
ELOGIO PRA LÁ, elogio pra cá. Rasga seda pra lá, rasga seda pra cá e o obsoleto e ultrapassado método de aliciamento vai castrando as lideranças que surgem. Presas fáceis, dessa submissão, são os políticos que participam dos “velhos rumos” como inocentes úteis. Mumificando-se!
ASSIM COMO A DROGA, não pensar, cria a dependência psicológica e orgânica nesse “habitat”, os políticos conservacionistas são dependentes psíquica e organicamente do processo de crescimento dirigido pelos “velhos rumos”, noutros termos, são submissos ao “coronelismo residual” e ainda nocivo.
O CRESCIMENTO HUMANAMENTE SOCIAL é aquele desenvolvimento apoiado nas mutações, nas renovações, se considerarmos o processo político como uma corrida de revezamento em que cada político como um atleta carrega o bastão, princípios e ideais democráticos até a marca delimitada pelo momento político e o entrega aos novos atletas para continuarem a corrida.
“O estado está obrigado a proporcionar trabalho ao cidadão capaz, e ajuda e protege aos anciãos e incapacitados. Não se pode obter tais resultados a não ser por um Poder Democrático.” Louis Blanc
Depois de ter elucubrado “pra lá e pra cá” nessa esfera ilógica... “que apresenta o velho... como inédito...”, conhece o Nosso Senhor JESUS CRISTO!!! É migrar numa boa!




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