terça-feira, 20 de dezembro de 2011

São Jorge Guerreiro. Quem Foi?



Devotos no mundo inteiro comemoram no dia 23 de abril, o Dia de São Jorge, No oriente, São Jorge é venerado desde o século IV e recebeu o honroso título de "Grande Mártir".
Guerreiro originário da Capadócia e militar do Império Romano ao tempo do Imperador Diocleciano, Jorge converteu-se ao cristianismo e não aguentou assistir calado às perseguições ordenadas pelo imperador.
Conta-se que por volta do 3o século depois de Cristo quando Diocleciano era imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge que aprendeu a temer a Deus e a crer em Jesus como seu Salvador pessoal. Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou- se para a Palestina com sua mãe após a morte de seu pai. Lá foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade - qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de Conde.
Com a idade de 23 anos passou a residir na Corte Imperial em Roma exercendo altas funções. E por essa época o imperador planejava matar todos os cristãos. No dia marcado quando o Senado confirmaria o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão e afirmou que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses; e, defendendo a fé Cristã, afirmou que Cristo é Deus e Senhor, e que pelo Espírito Santo todas as coisas são regidas e conservadas. Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro daquela suprema corte romana que, com grande ousadia, defendia a fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador dos homens, sem a necessidade da mediação ou veneração dos ídolos.
Indagado por um Cônsul sobre a origem de sua grande ousadia Jorge, prontamente, respondeu-lhe que era por causa da verdade. O tal Cônsul, não satisfeito, quer saber, então, o que é verdade? Jorge, sem pestanejar, responde:
"A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e nele confiado me pús no meio de vós para dar testemunho da verdade", (e conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará. João 8, 32).
O imperador Diocleciano, então, disse a Jorge que se ele venerasse e sacrificasse aos ídolos lhe daria muitas honras e muitos bens. E só havia um jeito de Jorge continuar vivo - negar a sua fé em Jesus e passar a adorar as imagens dos deuses romanos. Deuses que a Bíblia declara no livro dos Salmos 135:15 a 17, o seguinte: "Os ídolos das nações são prata e ouro, obra das mãos dos homens. Têm boca, mas não falam; têm olhos, e não vêem; têm ouvidos, mas não ouvem." E, certamente, confiando nas palavras bíblicas registradas em Jeremias 10:5 onde lemos que "os ídolos (...) necessitam de quem os leve por quanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal e não está neles o fazer o bem", Jorge, com uma fé digna de ser imitada por todos nós hoje, disse assim ao imperador:
"Nenhum desses bens que me prometes poderão de alguma maneira apartar-me do meu Deus, nem algum gênero de tormentos que inventares poderá tirar de mim o amor de meu Redentor, nem causar em mim temor algum da Morte Temporal".
Como S. Jorge mantinha-se fiel a Jesus Cristo, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E após cada tortura, era levado perante o Imperador que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar as imagens fabricadas por mãos humanas, Jorge sempre respondia: "Não, imperador! Eu sou servo de um Deus vivo! Somente a Ele eu temerei e adorarei". E Deus, verdadeiramente, honrou a fé de seu servo Jorge de modo que muitas pessoas passaram a crer e confiar somente em Jesus por intermédio da pregação daquele jovem soldado romano. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito em seu plano macabro, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus no dia 23 de abril de 303. . Ele teria sido vítima da perseguição de Diocleciano, sendo torturado e decapitado, tudo devido à sua fé cristã.
Queridos irmãos, devido a sua fé em Jesus Cristo, São Jorge não aceitou o culto e a veneração das imagens, e por causa disso ele foi morto. Por Jesus ele viveu e morreu como um exemplo para nós hoje. E o que ele tanto desejava era que o imperador e todas as pessoas do mundo deixassem a idolatria e adorassem somente a Deus. Diz a Bíblia que Deus é Espírito e todos devem adorá-lo em Espírito e em Verdade. Jorge acreditava assim. Por que você não toma agora a decisão de ser como ele? Sim, São Jorge, viveu uma vida digna de se imitada por todo o mundo; por você, especialmente. Nosso povo vive cheio de crendices e superstições em busca de algo que possa preencher o vazio dos seus corações. Há somente uma resposta para você - JESUS, o Salvador em quem todos os mártires cristãos criam e milhões de pessoas hoje crêem, e desfrutam da perfeita paz e alegria que só Jesus oferece.
O que Deus quer que você faça:
1.             Reconheça que Deus o ama - Sim, Deus amou tanto a você que enviou seu próprio Filho para ser o seu Redentor.
2.             Reconheça que você é pecador - A Bíblia declara que todos pecaram e por isso não podem desfrutar do amor e da paz de Deus. Como, então, resolver o problema do pecado?
3.             Creia em Jesus como seu salvador - Ore a Deus confessando os seus pecados e renuncie a todos os pactos feitos anteriormente. Peça a Jesus para entrar em seu coração. E confie em Jesus, pois Ele é vitorioso!
A devoção a São Jorge rapidamente tomou-se popular. Seu culto se espalhou pelo Oriente e, por ocasião das Cruzadas, teve grande penetração no Ocidente. Verdadeiro guerreiro da fé, Com seu testemunho, este grande santo nos convida a seguirmos Jesus sem renunciar o bom combate.
O culto do santo chegou ao Brasil com os portugueses. Em 1387, Dom João I já decretara a obrigatoriedade de sua imagem nas procissões de Corpus Christi. O Sport Clube Corinthians Paulista foi outra grande contribuição para a popularização de São Jorge, primeiro no Estado de São Paulo e depois no País, ao escolher o santo como seu padroeiro e protetor, em 1910.
A quantidade de milagres atribuídos a São Jorge é imensa. Segundo a tradição, ele defende e favorece a todos os que a ele recorrem com fé e devoção, vencendo batalhas e demandas, questões complicadas, perseguições, injustiças, disputas e desentendimentos.

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