quarta-feira, 27 de julho de 2011

Vale a pena ver de novo esta página da vida Igreja Brasileira


Sic: J. Laranjeira
“A semana”,         Jornal, que tem como Redator-Chefe a Sr. J. Laranjeira, de MADALENA, no Estado do Rio de Janeiro, em 21 de junho de 1948, publica o seguinte Editorial que, gratos reproduzimos:
À intolerância Religiosa devemos a instituição da Igreja Católica Apostólica Brasileira
Fundada para manter vivos os ensinamentos de Cristo, aquela cêdo desviou-se de sua finalidade, tornando-se instrumento derrotista. Combate intransigentemente toda evolução social, forma ao lado dos déspotas para, mais tarde, sempre oportunista, adotar princípios que combatera, procurando reivindicar para si o êxito do progresso que quis deter.
Mantém-se buscando apoio nos governos reacionários que, por sua vez, nela se apóiam. E aí temos de mãos dadas, a religião praticando a política, tal como, a compreendem os intolerantes de todos os tempo, e os políticos hipocritamente praticando a religião como arma contra as sacrificadas massas populares.
Quando o Brasil se preparava, contra a vontade perseverante do Famoso Condestável do Estado Novo para entrar na última guerra ao lado sim, luminar de intolerância, então Bispo de Maura, dirigiu ao ditador Getulio Vargas uma carta, solicitando, com abundante documentação, o afastamento de religiosos que as nações do sistema, D. Carlos Duarte Costa (esse, Tokio-Berlim) para cá nos mandavam, com o fim de exercerem espionagem, ao invés de apurar a denuncia o Sr, Getulio Vargas entendeu-se com as altas autoridades religiosas, desse então elemento resultou a prisão do virtuoso da Igreja e grande patriota.
Mais tarde vieram outras medidas contra Dom Carlos, culminando com uma suporta intolerância, para a qual alta competência aquele que e chamada Deus da cristandade.
O atual Bispo do Rio de Janeiro dedicara toda a sua vida sacerdotal à obra por ele ingenuamente julgava realizável, de reestruturar a Igreja, pelo menos dentro das fronteiras  do Brasil, na sua superior finalidade. Convencendo-se de que era utópica a generosa idéia de fazer voltar ao primitivo leito as águas do grande rio, que é o cristianismo, qual novo Moises Dom Carlos Duarte Costa fez surgir da rocha bruta um tênue fiozinho de água: a Igreja Católica Apostólica Brasileira. Esse humilde veio, desceu da rocha, puro e cristalino, para fertilizar terras, dantes estéreis, hoje é o rio que já têm caudais.
Cresceu a intolerância religiosa, fazendo crescer a igreja do Brasil. Ameaçado de morte por fanáticos, fustigados por forças ocultas.  
D. Antidio, bispo de Santa Catarina, como valoroso soldado da Fé, não se acovardou, e agora ninguém mais detém a marcha essencial da Igreja Brasileira nos próspero Estado Sulino.
 No Distrito Federal já funcionam numerosas capelas. Novos sacerdotes são ordenados e muitos outros sempre tangidos pela intolerância, para ingressarem na Igreja Brasileira. Em Cabo Frio, porque a intolerância dos recusou-se a ministrar a extrema-função a uma maçon, Sr. Farah Elias Farah promoveu a ida, alí, Igreja Brasileira e disso resultou como do município, na construção de um grande e lindo templo, prestes a ser festivamente inaugurado. Para o Norte, onde teve entusiástica recepção, que fará transformar em árvore frondosa a semente preciosa a ele em boa hora confiada.
A Igreja Católica Apostólica Brasileira não combate as religiões. O Cristo é uma só, e não é monopólio de ninguém. Espíritas, maçons, protestantes e, mesmo, católicos romanos, são todos irmãos. Não pressiona consciências, pratica de que resulta o governo anti-nacional que aí temos.
 Anti-nacional e anti-cristão. Políticos de todos os matizes têm igualmente abrigado um seu seio. Não tem preconceitos de raça ou de cor; não comete crime de expulsar de um colégio uma criança negra. Não adota a confissão auricular, porque não é instituição divina, não excomunga, porque a excomunhão é alma de ódio e Cristo nunca odiou. Não adota o celibato, por não ser instituído pelas escrituras sagradas, e por ser moral e contrario á natureza. Ama e protege. Perdoa e consola. Mostra o bom caminho como exemplo de seus cristãos, que o trilham também. Não carrega para o estrangeiro dinheiro arrancado do suor do povo. Não presta obediência a uma potencia Brasileira, mas respeita e cumpre as leis do país e aconselha os seus fieis a cumpri-las.
Quisera vê-la firmar nessa minha querida Madalena, onde fez falhar tanto tempo a assistência religiosa a que tem direito esse povo eminente cristão. Teríamos um divisor de águas: De um lado, a contrafação religiosa, a intolerância e o ódio, e de outro a verdadeira Religião, unindo pela força dinâmica do amor, aperfeiçoando as almas pelas prática da caridade e tornando os pobres mortais mais felizes, aprendendo a perdoar. Assim e a Religião de Cristo”.
Agradecendo S. Ex, Revma. o Sr. D. Carlos Duarte Costa, Bispo do Rio de Janeiro, escreveu ao Sr. Laranjeira a referida carta:
Rio de Janeiro, 21 de junho de 1948

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