quarta-feira, 27 de julho de 2011

O CASAMENTO

Em uma palestra feita para mulheres de mais de 80 anos, uma das participantes declarou estar casada há 60 anos e ser muito feliz. Outras, na maioria viúva, avaliaram da mesma forma positiva o casamento que tiveram durante longo período. Por que então hoje tantas pessoas se frustram na vida a dois a ponto de as separações serem casa vez mais freqüentes?
A idéia de felicidade conjugal depende da expectativa que se tem do casamento. Na primeira metade do século 20, não havia muitos casamentos por amor. As famílias escolhiam os conjugues dos filhos. De maneira geral, uma mulher se considerava feliz no casamento se seu marido fosse bom chefe de família, não deixasse falta nada em casa e fizesse todos se sentirem protegidos.  Para o homem, a boa esposa seria aquela que cuidasse bem da casa e dos filhos, não deixasse falta a camisa bem lavada e passada e, mais que tudo, mantivesse sua sexualidade contida. Um casal perfeito: o homem provedor e a mulher respeitável. As opções de atividades fora do convívio familiar eram bastante limitadas, não só para as mulheres como para os  homens que do trabalham iam direto para o aconchego do lar. Desconhecendo outras possibilidades de vida, não almejavam nada diferente e o grau de insatisfação era muito menor. Havia um conformismo generalizado.
Quando o amor entrou no casamento, a partir de 1940, as expectativas mudaram. Homens e mulheres passavam a buscar realização afetiva e prazer sexual. A disposição para sacrifícios diminuiu muito: hoje, a maioria se dispõe a desenvolver ao máximo suas possibilidades e sua individualidade, evitando manter elações vacilantes. Há muito a ser vivido. Embora p grande conflito ainda se situe entre o desejo de permanecer fechado numa relação e o desejo de liberdade.
O movimento de emancipação feminina e a liberação sexual dos anos 60/70 trouxeram mudanças profundas na expectativa de permanência de uma relação conjugal. Surgiram muitas opções de lazer, de desenvolver interesses vários, de conhecer outras pessoas e outros lugares sem falar numa maior permissibilidade social para novas experiências, nunca ousadas anteriormente. Ao contrario da época em que, excetuando os casos de intenso sofrimento, ninguém se separava hoje a duração dos casamentos é cada vez menor. O aprisionamento numa relação estática tornou-se preocupante. A sede de novas experiências, do desconhecido do novo, é maior do que nunca. Assim, unir dos exilados para formara uma família segura e autosuficiente deixou de ser satisfatório.


MATRIMÔNIO

É a união entre um homem e uma mulher cuja finalidade primordial é a procriação: “Crescei e multiplicai-vos” (Gen 1, 22). Foi Deus que estabeleceu esta lei, quando criou os nossos primeiros pais. É um sacramento diferente dos outros, porque, teologicamente, os noivos são MINISTROS, SUJEITOS, MATÉRIA E FORMA; o Sacerdote é apenas testemunha, invocando as bênçãos de Deus para aquela união que deverá ser por toda a vida. Mas, se Marido e Mulher romperem o vínculo matrimonial, por motivos de ordem superior: adultério, infidelidade, impotência, frigidez ou anamolias sexuais, o Casamento está praticamente dissolvido, motivo pelo qual a Igreja Católica Brasileira casa pessoas desquitadas ou divorciadas pelas razões mencionadas.
São Cirilo de Alexandria, Bispo e Doutor da Igreja, que presidiu ao Concílio de Éfeso, pondera que o adultério dissolve completamente o Matrimônio. São João Crisóstomo, também Bispo e Doutor da Igreja, tende para a mesma opinião.
Logo, uma vez dissolvido o Casamento pelos próprios ministros, estes poderão contrair novas núpcias na Igreja.
Para ser válido um Sacramento, é preciso que haja Ministro, Sujeito, Matéria e forma. A matéria é o elemento sensível, a coisa ou ação; a forma são as palavras proferidas. Na ICAB, os diáconos, padres e bispos poderão optar pela vida celibatária, contanto que assuma um sério compromisso de zelar pela boa reputação do seu nome, conseqüentemente o da Igreja.
Os mesmos poderão optar pela vida matrimonial contanto, também, que assumam a grande responsabilidade de ser chefe de família exemplar para a edificação dos fiéis e da Igreja. 
 O GLOBO


Glória entrou de maneira clássica, levada pelo braço de seu pai, Antônio Carlos, e a cerimônia foi oficiada segundos os ritos da Igreja Brasileira, Solteira, Glorinha bem poderia ter se casado na Igreja Catôlica e chegou a cogitar a Igreja da Glória, mas a assustou-se com a idéia do assédio popular atrair, Foi pensando no conforto dos convidados que decidiu se casar se casar num lugar privado. A Cúria, vocês sabem, não mais autoriza aos padres católicos que oficiem casamentos fora da Igreja. Dai que a opção foi a Igreja Brasileira.










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